Overclock! Sabe o que é?
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Overclock! Sabe o que é?
Já existem por esta Internet fora muitas definições deste conceito e muitos guias e fóruns para ajudar neste processo. No entanto, muitos deles (a maior parte) não convencem suficientemente o utilizador comum a fazê-lo, talvez devido ao mito que se foi criando à medida que se foi tornando mais acessível.
O overclock, como nos sugere a palavra, é um estado de funcionamento de um componente do computador com a velocidade de relógio (frequência em Hertz) acima do normal, estado esse obviamente associado a hardware.
Por vezes quando se vê necessidade de fazer upgrade ao sistema, a solução poderá passar por overclocking, tirando dessa forma maior rendimento do hardware actual, conseguindo por vezes igualar o desempenho daquele que iríamos adquirir.
A velocidade padrão do componente está assegurada pela tensão (Volt) a que ele está definido para trabalhar. Existe uma margem ascendente (por vezes longa) de frequência que o componente tolera com essa mesma tensão até chegar a uma frequência onde é perdida a estabilidade, sendo necessário compensá-la com o incremento de tensão, aumentando consequentemente a temperatura (conceitos de Sistemas Digitais).
O overclock pode ser aplicado basicamente a quatro componentes de hardware:
- CPU (processador)
- Motherboard (placa-mãe)
- Memória
- GPU (placa gráfica)
De notar que quem procura o overclock é o gamer, entusiasta ou utilizador de software que realmente requeira grandes recursos computacionais. Se usa o PC para navegar, ouvir música, ver filmes e fazer as lidas pessoais, não é para si.
A velocidade de relógio num processador é definida multiplicando a velocidade da BUS pelo multiplicador, os quais estão definidos de fábrica (por vezes a velocidade da BUS pode ser designada por outros termos ou siglas, como HTT ou FSB. É possível consultar tudo isso com detalhe usando o CPU-Z.
O overclock está directamente relacionado com o aumento de consumo de energia, sendo necessário ter a certeza de que a fonte de alimentação consegue debitar (de forma estável) a potência necessária ao funcionamento do sistema em overclock.
Ao consumir mais energia irá, obviamente, ter de dissipá-la por forma de calor, portanto é necessária uma boa refrigeração. Resumindo, se quer iniciar-se no overclock, a fonte de alimentação e a refrigeração serão os primeiros a ter em conta. É dos factos mais importantes!
Existe também o tal mito de que o overclock danifica e encurta a vida dos componentes. Isso é verdade apenas se não forem tomadas as devidas precauções:
- Certificar que a tensão aplicada ao componente não excede em demasia a tensão definida pelo fabricante (dependendo da marca e modelo poderá ir de 10% a cerca de 30%)
- Garantir que o arrefecimento é capaz de dissipar a potência consumida pelo componente.
Todo o tipo de componentes eléctricos sofre tanto deterioramento quanto mais alta é temperatura a que é submetido. É essencial manter os componentes “frescos”, mesmo aqueles que trabalham a velocidades padrão onde por vezes são esses os primeiros a “morrer” por falta de cuidados nesse aspecto.
Para quem não acredita no que escrevi e prefere o mito, pense comigo: ao aplicar overclock vou fazer com que determinado componente dure 10 anos ao invés de durar 15. Valerá a pena querer mantê-lo vivo tanto tempo?! Será obsoleto…
O sucesso do overclock está dependente das potencialidades de todo o hardware envolvido, onde o essencial, em primeiro lugar é a motherboard, depois o processador e só então a memória. Recomenda-se que seja feito a partir da BIOS mas também é possível fazê-lo por software ou alterando fisicamente os componentes.
Actualmente, cada vez mais as marcas de motherboards tornam simples (ou tentam tornar) todo este processo usando definições “AUTO” e “Overclock x%” mas na prática essas definições raramente são viáveis. É necessário ter um conhecimento mais profundo para que se possam tirar resultados visíveis e rentáveis. Cada sistema é um caso e é impossível generalizar a forma como se faz overclock nos diferentes sistemas…
Existe um método! Pois bem, vamos pô-lo em prática.
O overclock, como nos sugere a palavra, é um estado de funcionamento de um componente do computador com a velocidade de relógio (frequência em Hertz) acima do normal, estado esse obviamente associado a hardware.
Por vezes quando se vê necessidade de fazer upgrade ao sistema, a solução poderá passar por overclocking, tirando dessa forma maior rendimento do hardware actual, conseguindo por vezes igualar o desempenho daquele que iríamos adquirir.
A velocidade padrão do componente está assegurada pela tensão (Volt) a que ele está definido para trabalhar. Existe uma margem ascendente (por vezes longa) de frequência que o componente tolera com essa mesma tensão até chegar a uma frequência onde é perdida a estabilidade, sendo necessário compensá-la com o incremento de tensão, aumentando consequentemente a temperatura (conceitos de Sistemas Digitais).
O overclock pode ser aplicado basicamente a quatro componentes de hardware:
- CPU (processador)
- Motherboard (placa-mãe)
- Memória
- GPU (placa gráfica)
De notar que quem procura o overclock é o gamer, entusiasta ou utilizador de software que realmente requeira grandes recursos computacionais. Se usa o PC para navegar, ouvir música, ver filmes e fazer as lidas pessoais, não é para si.
A velocidade de relógio num processador é definida multiplicando a velocidade da BUS pelo multiplicador, os quais estão definidos de fábrica (por vezes a velocidade da BUS pode ser designada por outros termos ou siglas, como HTT ou FSB. É possível consultar tudo isso com detalhe usando o CPU-Z.
O overclock está directamente relacionado com o aumento de consumo de energia, sendo necessário ter a certeza de que a fonte de alimentação consegue debitar (de forma estável) a potência necessária ao funcionamento do sistema em overclock.
Ao consumir mais energia irá, obviamente, ter de dissipá-la por forma de calor, portanto é necessária uma boa refrigeração. Resumindo, se quer iniciar-se no overclock, a fonte de alimentação e a refrigeração serão os primeiros a ter em conta. É dos factos mais importantes!
Existe também o tal mito de que o overclock danifica e encurta a vida dos componentes. Isso é verdade apenas se não forem tomadas as devidas precauções:
- Certificar que a tensão aplicada ao componente não excede em demasia a tensão definida pelo fabricante (dependendo da marca e modelo poderá ir de 10% a cerca de 30%)
- Garantir que o arrefecimento é capaz de dissipar a potência consumida pelo componente.
Todo o tipo de componentes eléctricos sofre tanto deterioramento quanto mais alta é temperatura a que é submetido. É essencial manter os componentes “frescos”, mesmo aqueles que trabalham a velocidades padrão onde por vezes são esses os primeiros a “morrer” por falta de cuidados nesse aspecto.
Para quem não acredita no que escrevi e prefere o mito, pense comigo: ao aplicar overclock vou fazer com que determinado componente dure 10 anos ao invés de durar 15. Valerá a pena querer mantê-lo vivo tanto tempo?! Será obsoleto…
O sucesso do overclock está dependente das potencialidades de todo o hardware envolvido, onde o essencial, em primeiro lugar é a motherboard, depois o processador e só então a memória. Recomenda-se que seja feito a partir da BIOS mas também é possível fazê-lo por software ou alterando fisicamente os componentes.
Actualmente, cada vez mais as marcas de motherboards tornam simples (ou tentam tornar) todo este processo usando definições “AUTO” e “Overclock x%” mas na prática essas definições raramente são viáveis. É necessário ter um conhecimento mais profundo para que se possam tirar resultados visíveis e rentáveis. Cada sistema é um caso e é impossível generalizar a forma como se faz overclock nos diferentes sistemas…
Existe um método! Pois bem, vamos pô-lo em prática.
- Código:
Créditos: http://www.pplware.com/
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